Amor e Outras Coisas (capítulo um)
Amor e Outras Coisas (capítulo dois)
Amor e Outras Coisas (capítulo três)
Rafael virou-se lentamente, visivelmente surpreendido não só por ela saber o seu nome mas também pela forma doce como ela dissera o seu nome. Quis conhecer aqueles olhos azuis que o pareciam estar a ler desde a sua primeira página. Quis perguntar-lhe tantas coisas mas ouvindo a sua própria voz, apenas lhe perguntou como sabia ela o seu nome.
"Sou amiga da Patrícia. Ela já me falou tanto em ti que parece que já te conheço há muito tempo."
"Eu adoro a Patrícia. É uma das minhas melhores amigas."
"O que fazes aqui fora?"
"É uma longa história. É complicado, sabes? De qualquer maneira já estava cansado da festa."
"Percebo-te. Eu também já não estava a gostar do ambiente. Por isso é que vim cá para fora. Penso melhor quando aqui estou."
Estavam sentados num dos bancos de madeira do jardim, parcialmente ocultos pela folhagem das árvores frondosas que davam um aspecto secreto e também encantador a este pequeno pedaço de paraíso afastado do rebuliço da festa. Rafael sentia-se bem melhor agora que se encontrava com ela. Sentia-se fascinado por ela. Não a conhecia, não sabia praticamente nada sobre ela mas nada disso importava.
Aproximaram-se. Ela sorriu e beijou-o. Rafael não resistiu. Achava-a irresistível e a ideia de estar com ela não lhe saía do pensamento. De longe já adivinhava o sabor do seu beijo e o calor do seu corpo. Ela correspondia-o. Nada os iria afastar um do outro.
Deixaram-se ficar ali. Estava uma noite muito agradável. Rafael esquecera-se da ideia de se ir embora. Passara uma hora com ela e não pensava partir e por isso foi com surpresa que a viu levantar-se em jeito de despedida.
"Tenho de me ir embora. Gostei muito de te conhecer. És um homem especial, Rafael."
"Espera, vou dar-te o meu número. Podíamos encontrar-nos novamente."
Ela beijou-o com aquela paixão inesperada que o surpreendera logo ao princípio.
"Vou contar-te um segredo, Rafael. Não me dês o teu número. Se o destino quiser voltar a juntar-nos, nós encontramo-nos, de certeza absoluta. Se não nos encontrarmos é porque não estava destinado."
"E não me dizes o teu nome?"
"Não te lembras mesmo de mim, pois não?"
"De repente... não sei..."
"Então é melhor assim, acredita em mim. Adeus ou até já."
"Espera!"
Mas ela não voltou. Apressou-se a deixar aquele jardim vazio e aquela noite quase perfeita. Rafael estava sem palavras. Nunca lhe tinha acontecido nada parecido. Ela parecia ter saído de um filme. Tudo o que ela lhe dissera tinha os ingredientes de um romance platónico já visto nos cinemas. Ele nem sabia o que estava a sentir.
Estaria a sonhar?
Não, tinha sido real. O encontro, os beijos, as emoções. E agora? Como é que a poderia voltar a encontrar. Lembrou-se das palavras dela... "Se o destino quiser voltar a juntar-nos, nós encontramo-nos..."
Sem certezas, sem saber o nome dela, dificilmente a voltaria a ver.
A amiga da Patrícia...
Amor e Outras Coisas (capítulo dois)
Amor e Outras Coisas (capítulo três)
Rafael virou-se lentamente, visivelmente surpreendido não só por ela saber o seu nome mas também pela forma doce como ela dissera o seu nome. Quis conhecer aqueles olhos azuis que o pareciam estar a ler desde a sua primeira página. Quis perguntar-lhe tantas coisas mas ouvindo a sua própria voz, apenas lhe perguntou como sabia ela o seu nome.
"Sou amiga da Patrícia. Ela já me falou tanto em ti que parece que já te conheço há muito tempo."
"Eu adoro a Patrícia. É uma das minhas melhores amigas."
"O que fazes aqui fora?"
"É uma longa história. É complicado, sabes? De qualquer maneira já estava cansado da festa."
"Percebo-te. Eu também já não estava a gostar do ambiente. Por isso é que vim cá para fora. Penso melhor quando aqui estou."
Estavam sentados num dos bancos de madeira do jardim, parcialmente ocultos pela folhagem das árvores frondosas que davam um aspecto secreto e também encantador a este pequeno pedaço de paraíso afastado do rebuliço da festa. Rafael sentia-se bem melhor agora que se encontrava com ela. Sentia-se fascinado por ela. Não a conhecia, não sabia praticamente nada sobre ela mas nada disso importava.
Aproximaram-se. Ela sorriu e beijou-o. Rafael não resistiu. Achava-a irresistível e a ideia de estar com ela não lhe saía do pensamento. De longe já adivinhava o sabor do seu beijo e o calor do seu corpo. Ela correspondia-o. Nada os iria afastar um do outro.
Deixaram-se ficar ali. Estava uma noite muito agradável. Rafael esquecera-se da ideia de se ir embora. Passara uma hora com ela e não pensava partir e por isso foi com surpresa que a viu levantar-se em jeito de despedida.
"Tenho de me ir embora. Gostei muito de te conhecer. És um homem especial, Rafael."
"Espera, vou dar-te o meu número. Podíamos encontrar-nos novamente."
Ela beijou-o com aquela paixão inesperada que o surpreendera logo ao princípio.
"Vou contar-te um segredo, Rafael. Não me dês o teu número. Se o destino quiser voltar a juntar-nos, nós encontramo-nos, de certeza absoluta. Se não nos encontrarmos é porque não estava destinado."
"E não me dizes o teu nome?"
"Não te lembras mesmo de mim, pois não?"
"De repente... não sei..."
"Então é melhor assim, acredita em mim. Adeus ou até já."
"Espera!"
Mas ela não voltou. Apressou-se a deixar aquele jardim vazio e aquela noite quase perfeita. Rafael estava sem palavras. Nunca lhe tinha acontecido nada parecido. Ela parecia ter saído de um filme. Tudo o que ela lhe dissera tinha os ingredientes de um romance platónico já visto nos cinemas. Ele nem sabia o que estava a sentir.
Estaria a sonhar?
Não, tinha sido real. O encontro, os beijos, as emoções. E agora? Como é que a poderia voltar a encontrar. Lembrou-se das palavras dela... "Se o destino quiser voltar a juntar-nos, nós encontramo-nos..."
Sem certezas, sem saber o nome dela, dificilmente a voltaria a ver.
A amiga da Patrícia...
Veremos no que dá o "joguinho" em que Rafael já embarcou...
ResponderEliminarEstou curiosa!
Beijinhos.
Sim, Mona Lisa, veremos o que acontece lá mais para a frente! Em breve, um novo capítulo!
EliminarBeijinhos
Gostei deste volte-face...
ResponderEliminarAcho que se pode dizer... Rita já eras...
Estou a adorar o enredo desta história!
Beijinhos! Boa semana!
Ana
Achei que um volte-face encaixava na perfeição! Obrigado, fico feliz por estares a gostar!
EliminarBeijinhos
Fiquei curiosa para ler o próximo capítulo!
ResponderEliminarEstou completamente viciada nesta história. :)
Boa semana! :)
Em breve, publico mais um pouco!
EliminarGostei de saber que estás a gostar assim tanto :) Obrigado!
Beijinhos
Não era amigo que passou a amiga, pois não?? :)))
ResponderEliminarAquele abraço
Não, não! Não se trata disso! :)
EliminarAquele abraço!
Fiquei curiosa em relação aos outros capítulos!
ResponderEliminarBjxxx
Olá, podes sempre ler o que está para trás!
EliminarBeijinhos e obrigado!
Será que se encontrarão? Será que sonhou de olhos abertos? Passou rapidamente para o "barco da amiga da Patrícia"...hum...e deixou-se ir, pois, pois...aguardarei pelo próximo episódio:)
ResponderEliminarUm abraço e bom dia
Fatyly, posso adiantar-te que se encontraram mesmo!
EliminarBeijinhos
Fiquei com uma dúvida: Afinal eles conhecem-se ou não?
ResponderEliminarÉ surpresa :)
EliminarSe ele não se lembra dela é porque já a viu antes...mas onde?
ResponderEliminarVou ficar à espera da continuação...
um beijinho
Poderá ter visto, sim :)
EliminarBeijinhos
Ah, agora vamos enveredar pelo suspense?Muito bem, estou a gostar desse "rumo"!:)
ResponderEliminarBeijinho, Carpe
Suspense até certo ponto :) Ainda bem que estás a gostar :)
EliminarBeijinhos, GL
Hummmm... isto aqui há coisa. Ai há, há :)))
ResponderEliminarEstou a gostar, Carpe, o suspense é sempre bom, deixa as pessoas agarradas ao que que queremos contar logo de seguida. Está naquela fase perigosa... convém não deixar cair.
Boa semana. Beijinho :)