Um brinde a todos os dias em que vimos o sol a nascer. Um brinde a todos os momentos de felicidade que tivemos o prazer de desfrutar este ano, sem nos esquecermos de todas as dificuldades que apenas nos fizeram pessoas mais fortes, mais lutadoras e com mais vontade de ser felizes.
Um brinde ao ano que daqui a nada termina e um grande bem-haja a este novo ano que recebemos de braços abertos.
Que 2016 vos traga tudo o que mais desejam. Que seja um ano de optimismo, muito positivo, com saúde, trabalho para todos, felicidade e amor.
Façam como eu e brindem à felicidade e a um ano fantástico!
quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
Um desejo!
Bom dia!
Estes dias souberam mesmo muito bem! Dias felizes, de tranquilidade, de partilha e de alguns exageros na ementa!! Obrigado por todas as vossas mensagens.
Deixo-vos aqui, no início desta semana, um dos meus desejos para todos os dias do ano. É um desejo simples mas tão importante! Dentro desta agenda com o nome "alegria" estão emoções essenciais à nossa vida. Cabem lá dentro, igualmente, o respeito, a harmonia e a paz que tanta falta fazem também.
Tenham uma óptima semana!
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
Um Feliz Natal!!
A todos vocês que passam por aqui, desejo-vos um Santo e Feliz Natal. Que seja uma quadra especial, onde não falte aquele brilho no olhar e o carinho de todos os que vos são especiais.
Neste Natal, desejo-vos Paz, Amor e muita Felicidade. Para que a magia desta altura vos aqueça os corações e vos faça viver momentos para recordar sempre!
Com um sorriso nos lábios, deixo-vos o meu "até já" e vou até ali continuar a ser feliz!
Neste Natal, desejo-vos Paz, Amor e muita Felicidade. Para que a magia desta altura vos aqueça os corações e vos faça viver momentos para recordar sempre!
Com um sorriso nos lábios, deixo-vos o meu "até já" e vou até ali continuar a ser feliz!
MERRY CHRISTMAS!!
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
# Pensamento do Dia!
Bom dia!
Nada melhor do que estas palavras inspiradoras de Molière para começar bem a semana!! E o Natal que está tão próximo!
Vamos lá entrar nesta semana com o pé direito?
Vamos lá :)
Nada melhor do que estas palavras inspiradoras de Molière para começar bem a semana!! E o Natal que está tão próximo!
Vamos lá entrar nesta semana com o pé direito?
Vamos lá :)
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
# Momento mágico... Driving Home for Christmas!
Bom dia!
Há momentos mágicos por aí. Há, pois! Como este proporcionado por alguém que eu admiro, com o David Fonseca. Uma fenomenal adaptação de um grande clássico de Natal, o Driving Home for Christmas, de Chris Rea.
Na sua moto, envolto por um cenário que se revela deslumbrante, a cada quilómetro, aqui ficam estes sons já a antever o Natal que está tão próximo!!
Boa sexta-feira e um óptimo fim-de-semana para todos aí desse lado!
# Sejam Felizes!
Há momentos mágicos por aí. Há, pois! Como este proporcionado por alguém que eu admiro, com o David Fonseca. Uma fenomenal adaptação de um grande clássico de Natal, o Driving Home for Christmas, de Chris Rea.
Na sua moto, envolto por um cenário que se revela deslumbrante, a cada quilómetro, aqui ficam estes sons já a antever o Natal que está tão próximo!!
Boa sexta-feira e um óptimo fim-de-semana para todos aí desse lado!
# Sejam Felizes!
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
Sydney Cash, um artista invulgar!
Sydney Cash é um artista multifacetado. Trabalha em escultura, pintura e joalharia. O seu trabalho está presente em várias colecções no mundo inteiro, incluindo no famoso MOMA em Nova Iorque e no Museu das Artes Decorativas em Paris.
Com as suas esculturas manipula a luz como se tratasse de algo sólido, usando painéis espelhados para criar ambientes luminosos, ricos em luz e sombras. Estes painéis podem transformar um vulgar raio de luz e uma parede vazia numa peça de design inigualável.
Aqui fica um vídeo com o seu trabalho!
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
Amor e Outras Coisas (capítulo dez)
Amor e Outras Coisas (capítulo um)
Amor e Outras Coisas (capítulo dois)
Amor e Outras Coisas (capítulo três)
Amor e Outras Coisas (capítulo quatro)
Amor e Outras Coisas (capítulo cinco)
Amor e Outras Coisas (capítulo seis)
Amor e Outras Coisas (capítulo sete)
Amor e Outras Coisas (capítulo oito)
Amor e Outras Coisas (capítulo nove)
“Merda. Aceitaste porquê? Tens que aprender a dizer não, Leonor. Tens mesmo”, Dizia para si própria.
Como queria, chegou primeiro. Escolheu uma mesa com vista para a rua e decidiu encomendar o seu pequeno-almoço. Ela não demorou muito, apenas dez minutos depois lá estava ela. Trocaram um cumprimento curto e educado. Leonor olhou para ela com intensidade. À sua frente estava, nada mais nada menos que Mariana, a mesma Mariana que pensava um dia ter sido sua amiga. A história que lhe ia contando estava longe de a surpreender. Rafael já lhe contara em detalhe o seu encontro com ela e a mágoa que lhe ia no coração.
Infelizmente tudo agora fazia sentido. As críticas, as indirectas, os conselhos e as ironias mascaradas pelos sorrisos. Mariana tinha-a enganado bem. Nunca fora verdadeiramente sua amiga e se alguma vez o fora, qualquer vestígio desse sentimento desapareceu quando Leonor começou a namorar Rafael há três anos atrás.
Agora, tê-la, do outro lado da mesa, supostamente apaixonada pelo seu melhor amigo, deixava-a fora de si.
“Não dizes nada?”, quis saber Mariana.
“Não percebes, Leonor? Eu estou apaixonada por ele. Será que ninguém percebe isso?”
“Mas é a verdade...”
“Não sejas parva...” cortou Leonor de forma áspera. “Depois de lhe contares quem eras e o que aconteceu no passado, esperavas o quê? Compreensão? Amor? Que ele te corresse para os braços?”
“Eu nunca vou acreditar em ti. O que fizeste para me separar do Rafa foi horrível. As mentiras, as intrigas… basta!”
“Também nunca esperei que percebesses. Tu sempre foste a mais perfeita. Os rapazes olhavam sempre mais para ti. Foi preciso aparecer a Rita para te roubar o Rafael. Doeu, não? Aposto que sim.”
“Mariana chega. Nunca te tomei como tão invejosa. Céus. Como é que nunca percebi como eras? É melhor ires-te embora. Agora.”
“Eu avisei-te. Depois não te queixes.”
A porta da cafetaria bateu com estrondo, causando alguns olhares chocados mas o mau ambiente mantinha-se teimosamente. Leonor levantou-se e pediu mais um café para levar para o caminho. Precisava de sair dali. Pagou a sua conta e saiu para o dia gélido que a esperava lá fora. Soube-lhe bem… Precisava de respirar.
Imaginou uma vida sem Mariana. A sua relação com Rafael poderia ter seguido outro rumo. Ainda podia estar com ele. Afastou essa ideia do pensamento e fechou os olhos por poucos instantes. Inspirou fundo e recordou a conversa com Mariana. Perdera uma amiga. Mas será que ela alguma vez teria sido sua amiga?
Amor e Outras Coisas (capítulo dois)
Amor e Outras Coisas (capítulo três)
Amor e Outras Coisas (capítulo quatro)
Amor e Outras Coisas (capítulo cinco)
Amor e Outras Coisas (capítulo seis)
Amor e Outras Coisas (capítulo sete)
Amor e Outras Coisas (capítulo oito)
Amor e Outras Coisas (capítulo nove)
Era
domingo de manhã. Chovia a cântaros lá fora e ela até há dois minutos dormia
tranquilamente. O regresso de Rafael ao seu mundo era um dos seus muitos
motivos para ser feliz. Acordou apenas com o som de uma mensagem no telefone.
Ainda com o pensamento longe, decidiu ver de quem era. Não conhecia o número
mas bastou ler as primeiras linhas para saber de quem se tratava. Teve vontade
de atirar o telefone contra a parede mas conteve-se. Não ia adiantar nada e só
lhe ia acrescentar uma despesa. Era melhor aceitar o encontro. Escreveu a
mensagem de volta com simplicidade e sem emoção. Não estava a contar com esta
mudança de planos. Fosse o que fosse, teria de ser rápido, pois ela tinha uma
vida para viver. Recebeu, segundos depois, a resposta. Estava tudo combinado.
Suspirou... Chovia como nunca lá fora.
Suspirou... Chovia como nunca lá fora.
“Merda. Aceitaste porquê? Tens que aprender a dizer não, Leonor. Tens mesmo”, Dizia para si própria.
Como queria, chegou primeiro. Escolheu uma mesa com vista para a rua e decidiu encomendar o seu pequeno-almoço. Ela não demorou muito, apenas dez minutos depois lá estava ela. Trocaram um cumprimento curto e educado. Leonor olhou para ela com intensidade. À sua frente estava, nada mais nada menos que Mariana, a mesma Mariana que pensava um dia ter sido sua amiga. A história que lhe ia contando estava longe de a surpreender. Rafael já lhe contara em detalhe o seu encontro com ela e a mágoa que lhe ia no coração.
Infelizmente tudo agora fazia sentido. As críticas, as indirectas, os conselhos e as ironias mascaradas pelos sorrisos. Mariana tinha-a enganado bem. Nunca fora verdadeiramente sua amiga e se alguma vez o fora, qualquer vestígio desse sentimento desapareceu quando Leonor começou a namorar Rafael há três anos atrás.
Agora, tê-la, do outro lado da mesa, supostamente apaixonada pelo seu melhor amigo, deixava-a fora de si.
“Não dizes nada?”, quis saber Mariana.
“Que
queres que te diga? Que estou feliz por estar aqui? Que não dormia mais uma
hora? Que acredito em ti? Que tens o meu apoio? Só podes estar a brincar
comigo.”
“Não percebes, Leonor? Eu estou apaixonada por ele. Será que ninguém percebe isso?”
“É
claro que não percebo.” Leonor moderou o seu tom de voz que espelhava a sua
indignação. “Tens cá uma lata de inventar esta história toda depois de tudo o
que nos fizeste.”
“Mas é a verdade...”
“Não sejas parva...” cortou Leonor de forma áspera. “Depois de lhe contares quem eras e o que aconteceu no passado, esperavas o quê? Compreensão? Amor? Que ele te corresse para os braços?”
“Eu
mudei, Leonor. Estou cansada de o dizer. Quando é que vão acreditar em mim?”
“Eu nunca vou acreditar em ti. O que fizeste para me separar do Rafa foi horrível. As mentiras, as intrigas… basta!”
“Também nunca esperei que percebesses. Tu sempre foste a mais perfeita. Os rapazes olhavam sempre mais para ti. Foi preciso aparecer a Rita para te roubar o Rafael. Doeu, não? Aposto que sim.”
“Mariana chega. Nunca te tomei como tão invejosa. Céus. Como é que nunca percebi como eras? É melhor ires-te embora. Agora.”
“É
melhor. O ar está irrespirável. Contigo esteve sempre. Não preciso de ti para
nada, sua falsa. Vou mas é à procura do Rafael.”
“Vais
passar um mau bocado se não deixares o meu amigo em paz. Duvido que ele queira
alguma coisa contigo.”
“A ver
vamos...”
“Eu avisei-te. Depois não te queixes.”
“Adeus,
Leonor. Obrigada por nada.”
“Vai-te
embora, já.”
“Com
todo o prazer.”
A porta da cafetaria bateu com estrondo, causando alguns olhares chocados mas o mau ambiente mantinha-se teimosamente. Leonor levantou-se e pediu mais um café para levar para o caminho. Precisava de sair dali. Pagou a sua conta e saiu para o dia gélido que a esperava lá fora. Soube-lhe bem… Precisava de respirar.
Imaginou uma vida sem Mariana. A sua relação com Rafael poderia ter seguido outro rumo. Ainda podia estar com ele. Afastou essa ideia do pensamento e fechou os olhos por poucos instantes. Inspirou fundo e recordou a conversa com Mariana. Perdera uma amiga. Mas será que ela alguma vez teria sido sua amiga?
O
coração dizia-lhe que não.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
Pensamento do Dia!
Eu escolho sempre a felicidade. Sempre. O ser autêntico e sem falsidades. Prefiro ser eu próprio do que estar a representar um papel diferente do que sou. É preferível ir em busca de toda a felicidade do mundo.
No final, os sentimentos são simples, nós é que os complicamos!
Boa Semana e... principalmente...
Sejam felizes!
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
Sons para o Fim-de-Semana!
Stress? Cansaço? Agora, nada disso importa. Estes primeiros instantes do post eram para serem lidos, os seguintes são definitivamente para serem sentidos.
É altura de carregar no play e relaxar por uns minutos, pode ser?
Vamos lá, então!
Bom fim-de-semana!
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
Amor e Outras Coisas (capítulo nove)
Amor e Outras Coisas (capítulo um)
Amor e Outras Coisas (capítulo dois)
Amor e Outras Coisas (capítulo três)
Amor e Outras Coisas (capítulo quatro)
Amor e Outras Coisas (capítulo cinco)
Amor e Outras Coisas (capítulo seis)
Amor e Outras Coisas (capítulo sete)
Amor e Outras Coisas (capítulo oito)
"Espero que corra bem..."
"Tomara..."
Rafael não conseguia ignorar este pensamento que recusava abandoná-lo. Estava demasiado nervoso.
Não
resistiram mais. Abraçaram-se com emoção num abraço longo que nenhum deles
queria quebrar. As suas vidas não faziam sentido perante tamanha ausência.
Agora, sim, Rafael estava feliz. Leonor estava de volta à sua vida.
Amor e Outras Coisas (capítulo dois)
Amor e Outras Coisas (capítulo três)
Amor e Outras Coisas (capítulo quatro)
Amor e Outras Coisas (capítulo cinco)
Amor e Outras Coisas (capítulo seis)
Amor e Outras Coisas (capítulo sete)
Amor e Outras Coisas (capítulo oito)
"Espero que corra bem..."
"Tomara..."
Rafael não conseguia ignorar este pensamento que recusava abandoná-lo. Estava demasiado nervoso.
A
manhã estava decididamente fria. Rafael combinara um encontro para as dez da
manhã, ainda inseguro. Ela dissera logo que sim ao seu convite mas a
desconfiança na sua voz era notória. Ele percebia bem as suas reservas mas
guardou a dor que elas provocavam no fundo do seu coração. Não era altura para
isso. O tempo haveria de decidir o que poderia acontecer hoje. Passados dez minutos
de ter chegado viu-a ao longe a ir ao seu encontro, sem saber o que ele teria para
lhe dizer, depois de tudo.
“Obrigado
por teres vindo. Não tinha a certeza se virias.”
“Achas
mesmo que te fazia isso? Continuas a ser especial para mim, apesar de tudo.”
“E
tu para mim. Desculpa-me por tudo o que aconteceu.”
O
tom de Leonor mudara. De frio para algo mais parecido com a Leonor de outros
dias quentes. Rafael permitiu-se a sentir um leve toque de esperança no seu
coração. Ela, por seu turno, sentia-se a virar uma página na sua vida. Já não
se impediu de soltar as palavras que tanto ansiava dizer.
“Rafael…
chegou a altura de deixarmos isso para trás. Já só quero esquecer o passado.”
“Eu
sei que não posso voltar atrás para mudar a nossa história mas devo-te esta
conversa e mais que tudo, devo-te pedir perdão. Perdoa-me. Ninguém sabe mais o
quanto eu errei.”
Leonor
trazia o coração cheio. Há muito que esperava por este momento. Já não havia
razões para estarem longe um do outro. As palavras saíam-lhe leves e soltas e
directamente do coração. O pior já ficara para trás.
“Rafa,
e quem disse que é tarde para sermos amigos?”
Leonor
recuperara o sorriso inesquecível que Rafael conhecera desde sempre. Ele deu
por si igualmente feliz.
“Ficava
muito feliz se isso pudesse acontecer. Achas que podemos tentar recuperar a nossa
amizade? Gostava muito. Perdoas-me mesmo?”
Leonor
suspirou. “Já perdoei. Mesmo que pudesse voltar atrás, não me arrependo de te
ter dado o meu coração. Dizia-te sim, outra vez. Fomos felizes enquanto durou.
Pronto. Vamos seguir em frente?”
“Claro
que sim. Fazes-me falta. Quero mesmo ter-te de volta na minha vida. Não imagino
esta vida sem ti.”
“Vamos começar do zero. Não há mais nada a
falar sobre o passado. Já ficou tudo para trás. Custou-me muito perder-te. Não
te quero perder outra vez, Rafael. Uma vez foi o suficiente. O que interessa é
o que vem por aí. Combinado?”
“Combinado.
Hoje começa a verdadeira história do Rafael e da Leonor, os melhores amigos.”
“É
isso que eu quero.”
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
# Pieces Of Life #21
Gosto de criar novos projectos de fotografia. Criar algo novo, de raiz. Há duas semanas pensei nas texturas que a natureza nos oferece e nos pormenores que nos vão escapando no dia-a-dia.
E assim nasceu o projecto "Texturas."
Esta é a primeira parte deste projecto!
E assim nasceu o projecto "Texturas."
Esta é a primeira parte deste projecto!
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
# Natal a caminho!!
A altura mais bonita do ano aproxima-se a passos largos!
Por aqui, o Natal é preparado com alguma antecedência. Não gostamos de deixar tudo para a última hora nem de passar horas em filas quase intermináveis. A ideia é sempre antecipar os preparativos.
O Natal por aqui está em pleno andamento.
E por aí? Apostam em fazer algumas coisas antes ou são mais de última hora?
Decorações natalícias escandinavas
Por aqui, o Natal é preparado com alguma antecedência. Não gostamos de deixar tudo para a última hora nem de passar horas em filas quase intermináveis. A ideia é sempre antecipar os preparativos.
O Natal por aqui está em pleno andamento.
E por aí? Apostam em fazer algumas coisas antes ou são mais de última hora?
Decorações natalícias escandinavas
domingo, 6 de dezembro de 2015
Amor e Outras Coisas (capítulo oito)
Amor e Outras Coisas (capítulo um)
Amor e Outras Coisas (capítulo dois)
Amor e Outras Coisas (capítulo três)
Amor e Outras Coisas (capítulo quatro)
Amor e Outras Coisas (capítulo cinco)
Amor e Outras Coisas (capítulo seis)
Amor e Outras Coisas (capítulo sete)
Rafael
estava junto de Mariana. Podia ser qualquer Mariana que tivesse acabado de
conhecer mas era a Mariana que já lhe era conhecida, a amiga de Leonor que
nascera no Luxemburgo e se mudara há algum tempo para a Suíça. O tempo passara
e a rapariga tímida de há uns anos mudara bastante.
Amor e Outras Coisas (capítulo dois)
Amor e Outras Coisas (capítulo três)
Amor e Outras Coisas (capítulo quatro)
Amor e Outras Coisas (capítulo cinco)
Amor e Outras Coisas (capítulo seis)
Amor e Outras Coisas (capítulo sete)
“Mariana,
não acredito que me mentiste. Podias ter-me dito logo quem eras.”
“Eu
sei. Mas se te dissesse que era a Mariana, a amiga da Leonor, do Luxemburgo, tu
ias lembrar-te de tudo o que aconteceu.”
“Ao
menos saberias que eu detesto mentiras e segredos.”
“Mas
perdoas-me? Não foi por mal.”
“Perdoar,
sim, mas estou desiludido contigo na mesma. Eu e a Leonor. Conta-me tudo. Porque
é que nos tentaste separar? Mais do que uma vez.”
Desenterrar
o passado nem sempre é tarefa fácil e pela reacção dela, estava a ser
particularmente difícil para Mariana abrir o coração. Rafael ansiava por algo.
Mariana não se decidia e permanecia em silêncio, sem olhar para ele. Um
silêncio ensurdecedor que o oprimia a cada segundo que passava.
“É
assim tão difícil falares sobre o que aconteceu? As palavras saíam-lhe assim,
sem filtros, tortas e pouco trabalhadas. Rafael procurava respostas mas Mariana
tardava em responder, o que o deixava impaciente.
“Eu
admito. Nunca quis que ficasses com a Leonor. Não mesmo.”
“Mas
porquê? O que fiz eu de errado?”
“Tu?
Nada. Pelo contrário. Eu via a felicidade dela e tinha ciúmes. Ciúmes
terríveis. Sempre me senti assim quando vos via.”
“Isso
quer dizer o quê? Que tinhas sentimentos por mim?”
“Não,
eu nunca tive sentimentos por ti. Era uma estranha rivalidade que eu tinha com
ela. Chama-lhe o que quiseres mas foi o que aconteceu. Eu queria-te nessa
altura porque não te poderia ter.”
“Foi
tudo um jogo? Enganaste-me? Aquela noite, na festa da Patrícia, na semana
passada foi mais uma brincadeira tua?”
“No
passado foi um jogo. Mas a semana passada foi real. Não te enganei, foi
verdadeiro. Gosto mesmo de ti. Agora sim, tenho sentimentos por ti. Fortes.”
“Não
acredito no que estás a dizer… mentiste-me uma vez e estás a enganar-me
novamente. Tens prazer em partir o coração dos outros?”
“Estás
a confundir as coisas. O passado é o passado. Hoje é tudo diferente. Sou uma
mulher diferente. Eu mudei. Já me deixei de jogos e mentiras. Essa Mariana
desapareceu, acredita.”
“Ouve,
daqui a nada já cá não estou. Vou-me embora assim que me contes tudo. E a Rita?
Onde fica ela nesta história toda?”
“Nunca
imaginei que trocasses a Leonor pela Rita mas sabia que vocês não iam durar
muito tempo. Mais cedo ou mais tarde serias meu. E aqui estás tu. Aqui comigo.”
“Não
por muito mais tempo, acredita. És falsa. Não sei como me deixei levar. Nem
acredito como não te conheci e ainda me senti fascinado por ti.”
“O
passado é o passado, Rafael. Sou uma mulher diferente. Eu amo-te e quero-te
para mim.”
“Mas
eu não te quero. Não depois de saber de tudo.”
“Eu
mudei, Rafael. Acredita.”
“Mariana,
desculpa-me mas ninguém muda assim tanto. Adeus.”
“Espera… por favor."
Mas
Rafael não esperou. Levantou-se, virou as costas e nunca mais se encontrou com
Mariana. Sentia-se em choque com tudo o que ouvira. Agora só queria falar com
uma pessoa. Apenas ela. Rafael só queria ouvir uma voz familiar. A voz dela.
Não queria mais nada.
Ou ela ou o silêncio.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
Apetece-me!
...Ouvir algo diferente!
Frank Sinatra é conhecido mundialmente como "A Voz" ou "The Voice" muito pelo tom inconfundível e também por ninguém se ter aproximado do seu génio. Para mim, é uma descoberta, a cada minuto e a cada segundo.
Sinatra é cada vez mais, um dos meus artistas favoritos! Deixo-vos aqui um óptimo som para este fim-de-semana que se aproxima!
Bom weekend! Divirtam-se!
Frank Sinatra é conhecido mundialmente como "A Voz" ou "The Voice" muito pelo tom inconfundível e também por ninguém se ter aproximado do seu génio. Para mim, é uma descoberta, a cada minuto e a cada segundo.
Sinatra é cada vez mais, um dos meus artistas favoritos! Deixo-vos aqui um óptimo som para este fim-de-semana que se aproxima!
Bom weekend! Divirtam-se!
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
Amor e Outras Coisas (capítulo sete)
Amor e Outras Coisas (capítulo um)
Amor e Outras Coisas (capítulo dois)
Amor e Outras Coisas (capítulo três)
Amor e Outras Coisas (capítulo quatro)
Amor e Outras Coisas (capítulo cinco)
Amor e Outras Coisas (capítulo seis)
Amor e Outras Coisas (capítulo dois)
Amor e Outras Coisas (capítulo três)
Amor e Outras Coisas (capítulo quatro)
Amor e Outras Coisas (capítulo cinco)
Amor e Outras Coisas (capítulo seis)
Passava
pouco das seis da tarde quando Rafael lá chegou. A tarde ia-se pondo e o céu,
indiferente a tudo o que se ia passando cá em baixo, mergulhava decidido em
tons de um amarelo e laranja vivo próprios de um fim de tarde inesquecível.
Rafael continuou a andar. Aqui nada era lhe era estranho. Sentia-se bem com a
familiaridade deste local que ele percorrera desde criança. Conhecia tudo com a
palma das suas mãos. Os caminhos, as pessoas, os sons, as vistas e inclusive os
barcos que partiam e regressavam para alívio de quem os esperava.
Onde
estaria ela? Só queria voltar a vê-la. Saber quem realmente era Mariana, embora
no seu coração já tivesse uma vaga ideia de quem ela poderia ser. Não quis
acreditar que pudesse ser ela. Se fosse, tinha-se enganado redondamente. Não,
não podia ser ela, seria uma coincidência que ele não poderia explicar. Afastou
estes pensamentos e percorreu a zona ribeirinha, ansioso por rever a mulher que
lhe mudara a vida nos últimos tempos.
Não
a via em lado algum. Pensou em desistir, em abandonar esta ideia excessivamente
romântica de encontrar alguém especial. Ia distraído com os seus pensamentos
até que o seu olhar se fixou, ao longe, numa esplanada. Ali estava ela, sentada num banco de
frente para os barcos que regressavam felizmente ao final da tarde. Naquele momento, o seu
coração perdeu muito do seu entusiasmo. Não podia ser ela. Não podia...
Rafael
suspirou. Foi ao encontro dela. Já não podia evitar o encontro pois ela também
já o avistara. Ela sorria, parecendo aliviada por revê-lo, um sentimento que
ele agora não partilhava.
“Olá
Rafael.”
“Afinal
és tu. No fundo, nem quis acreditar que pudesses ser tu.”
Mariana
ignorou a reacção fria de Rafael. Estava preparada para o que viria a seguir.
“Fico feliz por teres vindo.”
“Não
sabia se “a” ia encontrar, passou uma semana. Agora encontro-te a ti. Diz-me
que não és a mesma Mariana.”
“Esperei
todos os dias por ti. Hoje era a última vez que aqui vinha.”
“Não
quis imaginar que pudesses ser tu. Não quis mesmo. Naquela noite quase não te
reconheci. Estás muito diferente, Mariana.”
“Sim,
sou eu mesmo, Rafael. E estou desesperada por um beijo teu.”
“Primeiro
explica-me tudo. Já sei que me mentiste. Nunca foste amiga da Patrícia, pelo
menos da Patrícia que eu conheço. Nunca gostaste dela e nunca fizeste um
esforço para o esconder. Lembras-te disso?”
“Desculpa
ter-te mentido, mas é complicado…”
“Não
é, a sério que não é. É tudo mais fácil quando se conta a verdade. E quando nos
conhecemos há três anos atrás, poucas vezes me contaste a verdade.”
“Eram
outros tempos, Rafael. Passou-se muita coisa na minha vida. Mas tens razão.”
“É
o mínimo, Mariana. Há muito tempo que me deves algumas respostas.”
“Não queria que soubesses o que se passou, mas tudo
bem, eu conto-te. Está mais que na hora.”
terça-feira, 1 de dezembro de 2015
Amor e Outras Coisas (capítulo seis)
Amor e Outras Coisas (capítulo um)
Amor e Outras Coisas (capítulo dois)
Amor e Outras Coisas (capítulo três)
Amor e Outras Coisas (capítulo quatro)
Amor e Outras Coisas (capítulo cinco)
Aquelas poucas palavras renovaram-lhe a esperança. Sentia a emoção ao vir de cima ao mesmo tempo que as dúvidas também se apoderavam do seu coração. Quando é que seria o encontro? No dia seguinte? Teria a sua oportunidade já passado? Passara uma semana e só agora é que ele tinha encontrado este bilhete misterioso.
Amor e Outras Coisas (capítulo dois)
Amor e Outras Coisas (capítulo três)
Amor e Outras Coisas (capítulo quatro)
Amor e Outras Coisas (capítulo cinco)
Aquelas poucas palavras renovaram-lhe a esperança. Sentia a emoção ao vir de cima ao mesmo tempo que as dúvidas também se apoderavam do seu coração. Quando é que seria o encontro? No dia seguinte? Teria a sua oportunidade já passado? Passara uma semana e só agora é que ele tinha encontrado este bilhete misterioso.
Teria
ela estado à espera dele num desses dias e entretanto já desistido de tudo?
Olhou
para o relógio. Os ponteiros aproximavam-se das cinco da tarde. Ainda não
entardecera. Pelo menos não de todo. Rafael sabia perfeitamente onde devia
estar. Debatia-se com os seus próprios sentimentos. Devia ir? Sim ou não?
Sentia-se nervoso, sem saber muito bem o que pensar ou o que fazer. Fechou os
olhos. Estava sozinho em casa e havia um jantar já combinado com Rita, o que
neste momento lhe parecia um contratempo no seu dia quando agora lhe surgia uma
oportunidade de ir atrás da felicidade. Mas e Rita? O que fazer? Ele aceitara,
a muito custo, o convite e agora teria de o cancelar. Foi até à varanda para
respirar outro ar e olhar para o dia fantástico que estava lá fora.
O
que viu deixou-o rendido. Não teve mais dúvidas. Aliás, para quê duvidar e
perder mais tempo se o sinal ali estava tão presente? Olhou para o céu em tons
azul e laranja que brilhava intensamente, convidando-o a sair. Abandonou todos
os pensamentos que o levavam a Rita. “O Amor nunca esteve ali”, pensava ele
para si próprio.
Rafael
inspirou fundo, abandonou a varanda, saiu de casa e, de coração cheio,
dirigiu-se ao local de onde os barcos partem mas regressam sempre.
Estaria
Mariana lá? Ou seria demasiado tarde?
1 de Dezembro... Dia Mundial da Luta contra a Sida.
Hoje assinala-se o Dia Mundial da luta contra o VHI/SIDA. Um dia para despertar e para alertar para esta pandemia que afecta todo o mundo. Um dia para mudar as mentalidades.
Daqui envio toda a minha energia positiva para quem é portador do vírus. Força!
Juntem-se ao meu apelo para que este mundo seja um lugar melhor.
#Não ao medo.
#Não ao estigma.
#Não à discriminação.
#Não à ignorância.
Daqui envio toda a minha energia positiva para quem é portador do vírus. Força!
Juntem-se ao meu apelo para que este mundo seja um lugar melhor.
#Não ao medo.
#Não ao estigma.
#Não à discriminação.
#Não à ignorância.
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