quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Há muita falta de amor (e isso nota-se tanto!)

Há muita falta de amor à nossa volta. E não há nada de pior do que a falta de amor. E isso vê-se de tantas formas. Em como há jovens (e menos jovens) a queimar a nossa preciosa floresta.

Não consigo compreender o que leva alguém a cometer um acto destes. Mas a floresta fez mal a alguém? Respirar ar puro é algum crime? Fazer um piquenique com a família ao abrigo das árvores é bom ou não?

É claro que é bom. Aliás, é maravilhoso.

Há muita falta de amor e isso salta à vista.

#Continuo à espera de uma acção a sério do governo. Está na altura de deixar de por as culpas todas na vaga de calor e investir a sério.



19 comentários:

  1. Há muita falta de amor da parte dessas pessoas e, provavelmente, na forma em como foram educadas... é um ciclo vicioso.

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    1. É bem verdade. É, em grande parte uma questão de educação.

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  2. É um ciclo anual...

    Há falta de tudo, neste país...a começar pelos nossos governantes!!!

    Beijinhos.

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    1. Infelizmente este cenário tem-se repetido todos os anos. Até quando vamos passar por isto?
      Beijinhos

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  3. Concordo com quase tudo, mas...
    O que me assusta é meter o governo no assunto. Cada vez que o governo (os políticos em geral) age é, quase invariavelmente, para pôr as coisas pior.
    Na verdade, toda esta tragédia dos incêndios é, exclusivamente, fruto de maldade humana. Isso não se pode mudar por decreto.
    As florestas não ardem porque está calor, porque não foram limpas, porque estão mal plantadas, por falta de acessos e de aceiros (corta-fogo)... etc. Ardem porque alguém ateou fogo. Apenas e só isso.

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    1. Concordo, é claro. A maldade não se pode mudar por decreto. Mas pode-se agir preventivamente. Limpar florestas, incentivar a comportamentos cívicos, maior vigilância e atenção a comportamentos considerados fora do comum. As florestas também ardem por descuido das autoridades que não fornecem os meios suficientes para que os bombeiros façam o seu trabalho. Haver falta de água e falta de meios aéreos, como na Madeira, é de lamentar. E aqui é urgente a intervenção do governo. E, convém que depois de identificados os autores, não os deixem em liberdade novamente, o que tem acontecido.

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  4. «A maldade humana não se pode mudar por decreto»
    (Sei lá dixit)

    Esta é uma frase lapidar, as pessoas não mudam com imposições nem leis. Só coagidas... e mesmo assim, nem sempre resulta.

    Gostei muito deste teu post... porque alerta para algo que eu digo já há tanto tempo: se todos nós nos déssemos mais em Amor ao próximo... e não é preciso muito, basta começar nas nossas casas ao educar os nossos filhos, semear boas acções e sorrisos, abraçar mais os nossos amigos e dizermos mais vezes "eu gosto de ti"... acho que tantos traumas, tantas frustrações, tantos problemas de violência (física ou emocional) se poderiam evitar.

    Estou aqui de braços abertos para um abraço... demoras muito?

    Beijinho amigo
    (^^)

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    1. Obrigado pelas tuas palavras, Afrodite. Em Portugal, as leis têm sido muito permissivas nesta questão. Aliás, há uma petição online, já com 40.000 assinaturas para que o crime de incendiar a floresta seja punido com 25 anos de prisão (o máximo permitido). Há que agir com firmeza e não deixar que o assunto desapareça até ao próximo verão.

      Aceito o teu abraço com todo o gosto.
      Obrigado, amiga,
      Beijinhos

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  5. É triste, muito triste! Uma calamidade.

    Beijo de boa noite.

    http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

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    1. Uma calamidade que se repete todos os anos. Até quando. Importa que o Governo tome medidas para que o problema seja minorado.
      Beijinhos

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  6. Tente ouvir uma entrevista na SIC acerca do negócio do fogo.
    Está lá tudo explicadinho.
    Aquele abraço, bfds

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    1. Pedro, há muito que se fala nesta questão. Que os verdadeiros responsáveis seriam empresas que teriam muito interesse nesta situação. As coisas não podem continuar assim.
      Aquele abraço, amigo.

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  7. Eu não escrevi post sobre o assunto porque sinceramente não encontro palavras para descrever o que sinto. Também culpo o governo, ou melhor, os governos que temos desde há muito tempo. Por não apostarem na educação e formação das pessoas, pela corrupção, por ainda patrocinarem touradas com milhões de euros por ano (e os nossos bombeiroa a depender da caridade da vizinhança!), por não limparem as florestas, por não darem salários dignos do nome aos bombeiros, enfim, a lista não acaba. Estou muito chateada com o nosso país neste momento, mas felizmente também vamos vendo momentos de solidaridade, coragem, amor nestes tempos difíceis, e é isso que dá orgulho e alento.

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    1. Exacto, Joana. Não é um problema deste Governo em particular. É mais uma questão de falta de visão para este problema tão grave. Os nossos bombeiros, autênticos heróis, são bastante mal pagos para tantos perigos que enfrentam e muitos deles são voluntários. Como dizes, é importante a onda de solidariedade que se tem visto. É uma prova de que nem tudo está mal, que somos um país unido quando é necessário, o que é fundamental para olhar para o futuro com coragem.

      Beijinho

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  8. As causas deste tipo de calamidades têm muitas dezenas de anos e vários culpados.
    O ordenamento do território tem sido feito de que forma? O tipo de vegetação será a adequada?
    Ouvi, esta semana, num dos noticiários da RTP3, o da noite, um investigador falar do assunto. Sem paixões, apenas apontando um por um, todos os problemas, passados, actuais e futuros.

    Somos um povo com falta de amor. Desde logo, connosco próprios, depois para com os outros.

    Um abraço, amigo, bom fim de semana.

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    1. O ordenamento do território é um dos maiores problemas deste país. De Norte a Sul, passando pelas ilhas, têm sido inúmeros os erros. Acredito que sim, que temos sido um povo com falta de amor. Mas há esperança. Podemos sempre inverter o rumo, passo a passo. Basta haver mais respeito pela vida que se vive e pelas pessoas que vamos encontrando diariamente.

      Um abraço, amigo, um óptimo fim-de-semana, para esse lado também!

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  9. A repetição quase anual deste inferno, suscita em mim várias "quase" certezas de:

    1º. Há grandes negócios com tudo isto e muita gente mete dinheiro ao bolso
    2º. Há uma tremenda hipocrisia com ou em décadas governamentais cujos elementos vão ver os locais, dão abraços, beijinhos, promessas com tantooooooo amorrrrrr uns queridos. Pancada forte mas que passa mal largam o poleiro (há excepções)
    3º. 96.000 jovens que não estudam e sem qualquer ocupação é obra do capitalismo selvagem resultando do que todos já sabemos e sofremos. Ocupam-se como? Basta estar atento ao que se passa em redor. Por vezes com o desemprego dos pais fazem tudo para ter uns trocos nem que seja a roubar, "recados incendiários" etc e tal. Faz falta e muita, quer para eles, quer para elas uns seis mesitos de recruta militar para terem regras, com estágios em cadeias, hospitais psiquiátricos, lares, centros de recuperação e sobretudo em Instituições de acolhimento de crianças e jovens. Não há dinheiro para "investimento do que será o futuro" no entanto já há para os futuros 19 administradores da CGD, para reformas de resmas de generais e outros ais, para presidentes da república reformados com tudo como se tivessem no activo, para estudos/relatórios/inquéritos...blá...blá...blá

    4º. Se eu tivesse uma casa com quintal e ao lado houvesse um terreno cujo dono não liga nenhuma...limparia o meu e o dele. Pois há imensos casos desses e porque razão quando isso acontece em vez de agradecerem ainda refilam? Já nem falo que quem menos limpa é o próprio Estado. Pois é...a prática da velha máxima que digo há muitos anos: se chove os tomates apodrecem, se não chove mirram e secam. Venham de lá os subsídios. Porra, existe uma tremenda falta de "tomates" a sério, de gente credível que vá para o governo e que faça algo de positivo, que se juntem todos os partidos e volto ao início...cada um vive no seu quintalinho de interesses
    5º. A porta giratória do prende, vai a julgamento, libertado com medida de coação leve, volta a ser apanhado, entra na porta...e...maluco, débil mental, mas mais crápula é quem usa "desgraçados" para feitos destes. Hoje um rapaz de 18 anos deitou fogo a uma zona, apanhado, disse que estava furioso por ter se chateado com a namorada.
    6º. Há presos que por limparem as praias ganha dois euros e tal por dia. Um bombeiro ganha um euro e tal...a sério? Pois confirmaram-me que sim!
    7º. O amor deve ser sentido, dado, verbalizado e diz-me quem é que mais ama ou amou o seu povo? Nenhum e poderia dar vários exemplos.
    8º. A maioria do povo português é porco, tudo para o chão ou a conduzir vai janela fora. Nos concertos é ver a nojeira que fica. Se fumam e deitam a beata para o chão que a desfaçam com o pé.

    9º. O meu amor simples como sempre foi, hoje vai para ti por este post, para todos os comentadores...mas se não te importares/importarem, como ele é tão grande, mas tão grande...dou mais de metade a todos os "BOMBEIROS DE PORTUGAL"

    Aprendam primeiro a fortalecer o amor próprio, a auto-estima e depois partam para o amor ao próximo.

    Tudo isto é um aprendizado diário e já posso dizer que já tenho uns anitos de muita experiência, mas também vos digo que se for preciso uma "estalada em vez de mil palavras" saí na hora e no momento exacto.

    Beijos e agora vou dormir pois estou muito cansada já que estive desde as 11h no Rio 2016...que continua LINDO:))))

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